domingo, 12 de junho de 2011

Despedida de Nadjanara

Despedida de Nadjanara



No coração de quem, de perto ou de longe, viu o majestoso exemplo de Nadjanara Linhares Casimiro, repousa um incomodo silêncio. Esta data marca a despedida de um ícone, e o nascimento do precedente de um mundo de oportunidades parecidas.





             O grande afã de luta hoje descansa, pelos corredores, salas e rampas vagueia o vazio que inevitavelmente o mundo experimenta quando se despede de um ícone. Longe de ser vazio de morte, não! Pois que vida existirá sempre nesse novo mundo que se adaptou, curvou-se em respeito à bravura da guerreira que desafiou pré-conceitos, pré-juízos, pré-disposições, novo mundo que hoje, pré-maturamente, acena pesaroso para o fechar da sua majestosa trajetória, que não marca morte, mas nascimento de um magnífico exemplo.


Incômodo silêncio a despedida impele.
Íntimos, próximos, conviventes, ou mero espectadores, vestiram-se na aura de admiração, e às vezes até de espanto, ante a pessoa que discreta e singelamente encarou um mundo estranho a sua presença, estruturou-o, escancarou as portas fechadas, sua passagem é precedente para as centenas de outras que virão, que a terão como um grande “Muito obrigado!”.


Nadjanara, brava guerreira és tu filha da luz.

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